Descoberta sobre micróglias pode mudar o futuro do tratamento do Alzheimer

Pesquisadores identificam que micróglias em estado inflamatório podem piorar Alzheimer, abrindo caminho para novas terapias.

Imagem: Shutterstock/Naeblys

Uma nova pesquisa da Universidade de Washington trouxe à luz o papel das micróglias, células do sistema imunológico do cérebro, na progressão do Alzheimer. Esses pesquisadores descobriram que as micróglias, que têm a função de proteger e limpar o cérebro, estão frequentemente em um estado inflamatório nas pessoas com Alzheimer, o que pode ser um fator que agrava a condição.

Publicado na Nature Aging, o estudo analisou cérebros de indivíduos com e sem a doença, revelando que a inflamação causada pelas micróglias pode levar a um acúmulo de resíduos e células mortas, prejudicando a saúde cerebral. A pesquisa ainda questiona se essas mudanças nas micróglias são resultado da doença ou se elas contribuem para o seu desenvolvimento, indicando que novos tratamentos podem ser desenvolvidos a partir dessa compreensão.