Os brasileiros têm motivos para comemorar no cenário do mercado de trabalho. O mais recente levantamento do IBGE revela que a taxa de desemprego diminuiu para 7,9%, o valor mais baixo registrado desde fevereiro de 2015.
Progresso no mercado de trabalho
Comparado com o mesmo período de 2022, a taxa caiu 1,2 ponto percentual, e mostra uma pequena retração em relação a junho de 2023, quando estava em 8%. Estes números confirmam as previsões otimistas do mercado, segundo o consenso Refinitiv.
E mais: a população desocupada, atualmente em 8,5 milhões de pessoas, diminuiu tanto em relação ao último trimestre (-6,3%) quanto ao último ano (-13,8%). Por outro lado, a população ocupada, que totaliza 99,3 milhões, cresceu consistentemente.
Os setores em ascensão
Os números mostram um avanço em setores específicos:
- Comunicação, atividades financeiras e imobiliárias: +2,5%.
- Setor público, incluindo educação e saúde: +3,4%.
- Serviços domésticos: +3,1%.
Ao mesmo tempo, o rendimento médio dos brasileiros manteve-se estável em R$ 2.935,00, com algumas áreas, como a indústria e o comércio, registrando crescimentos de 3,8% e 5,5%, respectivamente.
A recuperação em andamento
Adriana Beringuy, especialista do IBGE, enfatiza que os números de julho reforçam uma tendência positiva no pós-pandemia. A gradual retomada do mercado de trabalho, segundo ela, passa a ser influenciada mais pelas características de cada setor do que pelo impacto da pandemia.
Vale destacar que, enquanto o Caged foca apenas em trabalhadores com carteira assinada, o levantamento do IBGE contempla todos os trabalhadores, incluindo os informais. Para complementar o otimismo, o Brasil abriu 142.702 novas vagas com carteira assinada em julho.
Em resumo, os indicadores mostram um Brasil que avança, com o mercado de trabalho ganhando fôlego e se recuperando gradativamente.