A diversidade com que as anãs brancas explodem é muito maior do que se imaginava – um cenário intrigante que chamou a atenção do meio astronômico. O levantamento, realizado pelo Zwicky Transient Facility entre março de 2018 e dezembro de 2020, registrou 3,6 mil explosões, ampliando consideravelmente as amostras anteriores.
Os dados obtidos representaram um avanço crucial na compreensão dos ciclos de vida de estrelas semelhantes ao Sol, que se transformam em anãs brancas ao morrer. Durante mais de três décadas, esses restos estelares foram utilizados para medir distâncias cósmicas, e a nova análise permitiu revisar esses métodos com maior precisão.
Um entendimento mais aprofundado das explosões das supernovas do tipo Ia pode ser fundamental para abordar o mistério da energia escura, que acelera a expansão do Universo. Assim, conhecer melhor a diversidade desses eventos permitirá aos astrônomos comparar diferentes explosões e aprimorar as estimativas sobre essa força enigmática.