O mercado financeiro brasileiro teve um dia de alívio nesta quarta-feira (1º), impulsionado por decisões vindas dos Estados Unidos. O dólar comercial fechou a R$ 4,973, registrando a menor cotação desde o fim de setembro deste ano. Paralelamente, o índice Ibovespa viu uma recuperação significativa, fechando aos 115.053 pontos.
O fator Fed
A queda no valor do dólar e a alta na bolsa foram em grande parte influenciadas pela decisão do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, de manter as taxas de juros inalteradas. O intervalo das taxas permanece entre 5% e 5,25% ao ano, contrariando as expectativas de um possível aumento.
O tom cauteloso adotado pelo presidente do Fed, Jerome Powell, aliviou as tensões no mercado financeiro global. Mesmo com especulações de que a taxa poderia subir até o final do ano, o comunicado oficial manteve o mercado otimista.
Impacto no Brasil
O Brasil, como um país emergente, beneficia-se dessa estabilização. Menores taxas de juros em economias avançadas incentivam o fluxo de capital para mercados como o brasileiro. Isso é evidenciado pela reação positiva tanto na cotação do dólar quanto no índice Ibovespa.
Outros fatores globais
A manutenção do cenário estável ocorre mesmo com fatores potencialmente desestabilizantes, como o conflito em curso entre Israel e o grupo Hamas. Até o momento, o impacto desse confronto no mercado global tem sido mínimo, particularmente no que diz respeito à produção de petróleo.
O que esperar
Com o dólar no menor valor desde 25 de setembro e uma alta acumulada de 5,81% em 2023, a economia brasileira demonstra sinais de resiliência e otimismo. O índice Ibovespa também sinaliza uma recuperação, alcançando o patamar mais alto desde 17 de outubro.