À medida que 2023 se aproxima do fim, a atenção se volta para o orçamento do próximo ano. Uma peça fundamental nesse planejamento é o 13º salário, que muitos brasileiros recebem. O educador financeiro Thiago Martello, fundador da Martello EF, uma empresa destacada no programa Shark Tank Brasil, alerta sobre um comportamento comum: a má gestão do 13º salário.
Martello observa que muitos consideram o 13º salário como um bônus, negligenciando seu papel no orçamento anual. “Essa percepção leva a um uso desregrado dos recursos, comprometendo a saúde financeira a longo prazo,” explica.
Além disso, o especialista aponta a necessidade de incluir as despesas de início de ano, como matrículas escolares, IPVA, IPTU e seguros, no planejamento anual. “Estas não são despesas extraordinárias, mas sim recorrentes. Ignorá-las é um erro comum que leva a dificuldades financeiras,” afirma Martello.
A recomendação é considerar o 13º como parte da receita anual e as despesas de início de ano como fixas. “Isso permite um planejamento mais eficaz e evita surpresas desagradáveis,” aconselha Martello.
Segundo o educador, o equilíbrio entre receitas e despesas é crucial. “Se após a contabilização houver saldo do 13º, este pode ser utilizado de forma mais consciente, seja para investir ou para gastos pessoais. O importante é priorizar as obrigações financeiras para garantir um ano novo mais tranquilo,” conclui Martello.
A lição é clara: a gestão responsável do 13º salário é um passo essencial para um planejamento financeiro sólido e um ano novo sem preocupações financeiras.