Em reação a uma matéria veiculada pelo The Wall Street Journal, o empresário Elon Musk, à frente das companhias Tesla e SpaceX, veiculou uma série de declarações em uma rede social negando as alegações de uso de drogas ilícitas. Segundo o jornal, haveria preocupação por parte de executivos das firmas mencionadas com relação ao consumo de substâncias como cocaína, LSD, ecstasy e cogumelos por Musk.
A reportagem incluiu um episódio em que Musk, alegadamente, teria apresentado um comportamento visto como atípico durante um encontro da SpaceX, o que gerou especulações quanto ao seu estado mental e físico. A presidente da SpaceX, Gweynne Shotwell, teria assumido a condução da reunião após a saída de Musk do palco.
O empresário, por sua vez, se defendeu argumentando que, após fumar um cigarro de maconha em uma participação no programa “The Joe Rogan Experience”, comprometeu-se com a NASA a se submeter a três anos de testes aleatórios de drogas, os quais não revelaram nenhuma presença de substâncias ilícitas ou álcool. Musk descaracterizou as informações do Wall Street Journal, ao mesmo tempo que ressaltou os sucessos alcançados sob sua liderança tanto na Tesla quanto na SpaceX.
A defesa de Musk, representada pelo advogado Alex Spiro, classificou a descrição do acontecimento na reunião geral como imprecisa, reforçando que tal caracterização foi refutada por diversas testemunhas presentes no evento. Contudo, não foram fornecidos detalhes adicionais que pudessem desmentir as acusações da reportagem.
As implicações de um potencial uso de drogas por Musk podem ser significativas para a Tesla e a SpaceX, considerando a possibilidade de violação de contratos estabelecidos com o governo norte-americano. As políticas internas das empresas proíbem o abuso de substâncias, e alegações nesse sentido poderiam colocar em risco investimentos substanciais e empregos providos pelas companhias.
