Jerusalém, 8 de outubro – O Gabinete de Segurança de Israel oficializou hoje um estado de guerra, após o que foi descrito pelo governo como um “ataque terrorista e assassino de Gaza.” Este anúncio permite ao Estado a adoção de medidas militares abrangentes e intensifica ainda mais as tensões na região.
Balanço atualizado das vítimas
O custo humano já é substancial. O conflito resultou em pelo menos 1.120 mortos, sendo 700 em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Os números de feridos ultrapassam 2.000 pessoas em áreas afetadas pelo conflito.
Promessas e advertências do Premier
O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu vencer o grupo radical islâmico Hamas e fez um alerta: a guerra “vai levar tempo”. Ele também deixou claro que Israel “acertará contas com qualquer um que cause danos” a reféns, sejam eles civis ou militares.
Dia mais sangrento desde a Guerra do Yom Kippur
Observadores apontam que o último sábado foi o dia mais letal no conflito israelo-palestino desde a guerra do Yom Kippur, há cinco décadas.
Ameaças além das fronteiras
Soldados israelenses estão engajados em combates com militantes do Hamas nas ruas do sul de Israel. Enquanto isso, um intercâmbio de ataques na fronteira norte do país com o Hezbollah aumenta os temores de uma possível escalada do conflito.
Brasileiros em Israel
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, há um brasileiro ferido e três desaparecidos. Cerca de mil brasileiros, na sua maioria turistas, solicitaram repatriação através de um formulário online disponibilizado pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv.
Medidas de evacuação
O Exército de Israel anunciou a intenção de retirar todos os residentes que vivem nas proximidades da Faixa de Gaza dentro de 24 horas. O objetivo é “resgatar reféns” mantidos por militantes em território israelense.
Estratégia militar
Até a manhã deste domingo, as forças israelenses já haviam atingido 500 alvos do Hamas, destruindo infraestruturas militares e casas de comandantes. O porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que as forças mataram “centenas de terroristas” e fizeram dezenas de prisioneiros.
