Um estudo realizado pelo King’s College London analisou 3.675 adolescentes e identificou que ultrapassar três horas diárias em atividades sedentárias, como o uso de videogames, redes sociais e leitura para lazer, elevava o risco de sofrimento psicológico aos 17 anos. A pesquisa destacou que o problema não estava tanto no conteúdo consumido, mas na ausência de movimento e interação durante esse tempo.
Os dados indicaram que os jovens que utilizavam as telas para atividades de estudo, limitando esse uso a até duas horas diárias, apresentavam menos sintomas de desconforto psicológico. Esse resultado reforça a importância de promover um equilíbrio no uso da tecnologia, principalmente entre os meninos, para os quais o impacto foi mais evidente.
Em resposta aos achados, especialistas sugeriram a redução do tempo dedicado ao lazer digital e o incentivo a atividades físicas e interações presenciais. A transformação dessa consciência em prática, com estratégias diferenciadas para meninos e meninas, é vista como essencial para mitigar os riscos associados ao sedentarismo digital na saúde mental dos adolescentes.