Estudo associa perda de olfato ao Alzheimer, mas cuidado com diagnósticos

A perda de olfato pode ser um sinal precoce de Alzheimer, mas não garante diagnóstico. Testes adicionais são essenciais.

Imagem: Naeblys/Shutterstock

A revista Neurology publicou um estudo que revela que a diminuição da capacidade olfativa pode estar ligada ao Alzheimer, sendo um possível sintoma precoce da doença. A pesquisa analisou participantes com comprometimento cognitivo, que mostraram um desempenho inferior em testes de identificação de odores. Apesar dessa associação, os especialistas alertam que a perda de olfato sozinha não é suficiente para confirmar o Alzheimer.

O estudo também mostrou que os indivíduos que mantêm uma boa capacidade olfativa tendem a experimentar uma diminuição mais lenta do volume cerebral, especialmente em áreas críticas para o pensamento e a memória. O National Institute on Aging destaca que a função olfativa pode ser afetada pelo envelhecimento, assim como a função cognitiva.

Iniciativas como a da Universidade de Warwick buscam aprimorar o diagnóstico através de triagens que incluem testes de olfato e paladar, encaminhando os que apresentarem resultados insatisfatórios para avaliações mais detalhadas, considerando também outras condições que podem afetar o olfato.