Estudo mostra que ansiedade afeta 26,8% dos brasileiros, em especial jovens e mulheres

Dados preocupantes revelam altas taxas de ansiedade no país, afetando jovens e mulheres.

Uma pesquisa recente divulgada na quinta-feira (29) pelo Covitel 2023 (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) revelou que um alarmante número de brasileiros está sofrendo com diagnóstico médico de ansiedade. De acordo com os dados obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 9.000 pessoas de todas as regiões do país, cerca de 26,8% dos brasileiros receberam esse diagnóstico.

A ansiedade, caracterizada por preocupação excessiva, tensão e medo constante, tem se mostrado uma condição prevalente em nossa sociedade. Entre aqueles diagnosticados, a faixa etária mais afetada é a dos jovens entre 18 e 24 anos, representando 31,6% do total. Essa estatística nos leva a refletir sobre os fatores que podem estar contribuindo para o aumento desse problema entre os mais jovens.

Além disso, o estudo revelou que a região Centro-Oeste do Brasil é a que apresenta a maior prevalência de ansiedade, com 32,2% da população sofrendo com essa condição. Além disso, as mulheres também são mais afetadas, representando 34,2% dos casos diagnosticados.

A ansiedade, quando não tratada adequadamente, pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, interferindo em suas relações sociais, profissionais e até mesmo físicas. É fundamental buscar ajuda profissional ao identificar sintomas persistentes de ansiedade, para que seja possível realizar um diagnóstico correto e seguir um tratamento adequado.

Outro dado alarmante revelado pela pesquisa é o número de pessoas que relatam já terem recebido diagnóstico médico para depressão, que corresponde a 12,7% dos entrevistados. A região Sul do país é a que apresenta a maior prevalência dessa doença, com 18,3% das pessoas diagnosticadas. Além disso, as mulheres também são mais afetadas pela depressão, representando 18,1% dos casos diagnosticados. Entre as faixas etárias mais afetadas estão aquelas entre 55 e 64 anos, com 17% de prevalência, seguidas pelos jovens de 18 a 24 anos, com 14,1%.

Esses números revelam a importância de se discutir e conscientizar a população sobre questões relacionadas à saúde mental. É fundamental que haja investimentos em políticas públicas voltadas para a prevenção e tratamento dessas doenças, garantindo um suporte adequado para aqueles que necessitam.

É importante ressaltar que os dados dessa pesquisa foram coletados por meio de entrevistas telefônicas entre os dias 2 de janeiro e 18 de abril, abrangendo todas as regiões do Brasil. Ao analisar essas informações, podemos entender melhor a dimensão do impacto da ansiedade e da depressão em nossa sociedade.

Se você está enfrentando sintomas de ansiedade ou depressão, não hesite em buscar ajuda. Procure um profissional de saúde mental, que poderá orientá-lo e oferecer o suporte necessário para lidar com essas condições. Sua saúde mental é tão importante quanto sua saúde física, portanto, cuide bem de si mesmo.