Para quem busca músculos definidos, a jornada é árdua: exige foco, treinos intensos e uma alimentação super regrada. A proteína, peça-chave nesse processo, sempre gera dúvidas: qual a melhor opção?
Um estudo recente da Universidade de Illinois traz uma ótima notícia! Após analisar a rotina de 40 pessoas ativas, os pesquisadores concluíram que tanto a proteína vegetal quanto a animal entregam o mesmo resultado no desenvolvimento muscular.
Durante a pesquisa, os participantes mantiveram a mesma quantidade de proteína na dieta, variando apenas a fonte. Teve gente no Whey Protein, outros na carne (bovina, suína e frango), e um grupo que experimentou a proteína de soja e ervilha.
E adivinha? Todas as fontes tiveram o mesmo impacto! Ou seja, não é só de Whey que vive o atleta. Proteínas vegetais também são eficientes para quem busca hipertrofia.
Detalhes do Estudo
O grupo de estudo era formado por 28 homens e 12 mulheres, com idades entre 20 e 40 anos. Antes de tudo, eles seguiram uma dieta padrão para nivelar os organismos.
Depois, cada um recebeu um plano alimentar aleatório, vegano ou onívoro, com duração de nove dias. A dieta onívora continha 70% de proteína animal (carnes, laticínios e ovos), enquanto a vegana focou em garantir todos os aminoácidos essenciais, para equiparar às fontes animais.
A média de consumo foi de 1,1 a 1,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia. E, para completar, todos se dedicaram a exercícios de força com pesos a cada três dias, em laboratório.
Para finalizar, os cientistas realizaram biópsias nos músculos das pernas dos participantes e constataram que não houve diferença na forma como o músculo absorveu as diferentes fontes de proteína.
O que isso significa?
Os pesquisadores confessaram surpresa com o resultado, já que esperavam um desempenho superior da proteína animal. Outro ponto interessante é que a distribuição da proteína ao longo do dia não afetou os resultados.
Ou seja, o que realmente importa é a quantidade total de proteína ingerida, e não quantas vezes você come ao longo do dia. Mas, atenção: este é apenas um estudo! Consulte sempre seu médico ou nutricionista para saber o que é melhor para você.