Uma nova pesquisa revelou que 70% dos adolescentes com idades entre 11 e 17 anos conseguiram se recuperar das sequelas da Covid-19 após um período de dois anos.
Este é o maior estudo de longo prazo que investiga os efeitos da Covid longa na população jovem, intitulado “CLoCK – Crianças e Jovens com COVID Longa”, analisando dados de 12.632 jovens, principalmente da Inglaterra, monitorados durante 24 meses. Os resultados foram publicados na revista Nature Communications Medicine.
A Covid longa refere-se à persistência de sintomas mesmo após a recuperação da infecção, como cansaço, dificuldades para dormir, falta de ar e dores de cabeça. O estudo definiu a Covid longa com base em critérios estabelecidos em fevereiro de 2022.
Os pesquisadores estão agora investigando o estado de saúde dos adolescentes que não conseguiram se recuperar após dois anos. No entanto, o estudo possui limitações, como a possibilidade de que a memória dos pacientes e os testes de PCR realizados antes das variantes delta e ômicron tenham influenciado os resultados. Além disso, a falta de entrevistas médicas presenciais para confirmar sintomas como a falta de ar também foi um fator limitante.