Estudo revela que mudanças climáticas intensificam riscos de doenças cerebrais

Mudanças climáticas podem agravar condições de saúde em pessoas com doenças cerebrais, elevando riscos em situações de extremo calor ou desastres naturais.

Mudanças climáticas

A relação entre mudanças climáticas e riscos para a saúde cerebral

Um recente estudo revelou preocupações crescentes sobre as consequências das mudanças climáticas na saúde humana, em particular, para aqueles com doenças cerebrais. Conforme as temperaturas globais continuam a flutuar, os impactos podem ser profundamente negativos para esses indivíduos.

Pessoas com condições como a demência podem enfrentar dificuldades aumentadas devido à sua limitação em adaptar comportamentos às novas condições ambientais. Eventos extremos como inundações e incêndios florestais se tornam ainda mais perigosos para elas, aumentando sua vulnerabilidade.

Além disso, o estudo indica uma tendência alarmante de aumento em internações, incapacidades e até mortalidade por AVC durante períodos de ondas de calor ou temperaturas extremamente altas. Transtornos de saúde mental também mostram relação com as variações temperaturas diárias, complicando ainda mais a situação.

O impacto da ansiedade climática

A ansiedade climática, um fenômeno psíquico descrito como o “medo crônico de catástrofe ambiental”, tem se intensificado com as frequentes mudanças climáticas e catástrofes recentes. Essa preocupação é capaz de exacerbar condições psiquiátricas pré-existentes, como ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso de sofrimento mental relacionado ao ambiente.

Este estudo destaca a necessidade urgente de políticas e intervenções que protejam pessoas vulneráveis, sensibilizando sobre como as mudanças climáticas afetam não apenas o ambiente físico, mas também nossa saúde mental e física.