Pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade da Califórnia em São Francisco desenvolveram o FastGlioma, um modelo de inteligência artificial (IA) que pode detectar tumores residuais durante cirurgias cerebrais em apenas 10 segundos. O estudo, publicado na Nature, revela que o sistema alcança uma taxa de precisão de cerca de 92%, em contraste com os métodos tradicionais que falham em identificar tumores de alto risco em até 25% das vezes.
O FastGlioma utiliza imagens microscópicas de alta resolução e foi treinado com mais de 11.000 amostras. Essa inovação representa um avanço crucial na aplicação da IA na medicina, prometendo não apenas maior precisão nos diagnósticos, mas também uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Além de sua aplicação na neurocirurgia, o sistema tem potencial para ser utilizado em outros tipos de câncer, como pediátricos, pulmão, próstata e mama.