O FBI anunciou na noite desta segunda-feira (15) que conseguiu acessar o smartphone de Thomas Matthew Crooks, o jovem que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump no último sábado (13). O aparelho, protegido por senha, foi desbloqueado pela equipe de investigação, que agora busca pistas para entender a motivação do crime.
As autoridades ainda não conseguiram esclarecer o motivo que levou Crooks, de 20 anos, residente na Pensilvânia, a tentar matar Trump. O jovem, que trabalhava em uma casa de repouso e estava registrado como eleitor republicano, não tinha antecedentes criminais ou fortes convicções políticas conhecidas.
Pessoas próximas a Crooks afirmaram que ele não costumava falar sobre política e não expressava suas opiniões facilmente. Além disso, o FBI informou que ele não tem histórico de doenças mentais ou atividades criminosas, nem deixou qualquer declaração escrita elucidando suas motivações.
Apesar de acreditar que o atirador agiu sozinho, o FBI e o Departamento de Justiça não descartam completamente a possibilidade de haver co-conspiradores. Em um e-mail enviado à imprensa no domingo (14), a instituição destacou que continua a investigar se houve alguma colaboração no ataque.
Os investigadores esperam que a análise do celular de Crooks traga novas informações que ajudem a esclarecer as razões por trás da tentativa de assassinato. Até o momento, não há preocupações adicionais com a segurança pública.
