Há mais de 200 anos, a França tentou inovar criando um calendário revolucionário. A ideia era modernizar a forma de contar o tempo, mas a iniciativa não vingou.
Em 1792, a França propôs um novo calendário, semelhante ao gregoriano, mas com meses de duração mais uniforme. Imagine só, nada de meses com 28, 29, 30 ou 31 dias! A ideia era simplificar a vida.
O calendário revolucionário francês também tinha 12 meses, como o nosso. A diferença é que cada mês tinha exatamente 30 dias, divididos em três ‘semanas’.
Os nomes dos meses eram inspirados na natureza e nas estações do ano, como a colheita de uvas, a neblina e as geadas. Bem poético, não é?
Após a queda da monarquia, o calendário foi adotado, mas Napoleão o substituiu pelo gregoriano em 1806. A mudança não agradou a todos, especialmente aos religiosos.
Além disso, era complicado se entender com outros países que usavam o calendário gregoriano. Imagina a confusão para marcar compromissos!
No fim das contas, o calendário francês foi abandonado, e o gregoriano voltou a reinar em 1º de janeiro de 1806. Uma pena, a ideia era boa, mas não pegou.