Pesquisadores da Universidade de Cambridge podem ter desvendado o mistério das crateras explosivas na Sibéria, que intrigava cientistas há quase uma década. O estudo indica que o aquecimento global está alterando o permafrost, permitindo que o gás metano, presente em hidratos de metano, escape para a superfície.
Esse gás inflamável, ao se liberar, provoca explosões que resultam nas crateras observadas. O processo de liberação do metano é lento e pode levar décadas até que as explosões ocorram. A pesquisa foi publicada na Geophysical Research Letters e sugere que estudos futuros podem investigar a quantidade de gás liberado e seu impacto na atmosfera.