Neste sábado pela manhã, Israel foi alvo de um dos maiores ataques dos últimos anos, de acordo com autoridades israelenses. O grupo militante palestino Hamas reivindicou a autoria do ataque que deixou 40 israelenses mortos e mais de 700 feridos até o momento.
O ataque envolveu bombardeios e invasões terrestres, principalmente vindas da Faixa de Gaza. Sirenes de aviso foram acionadas em várias regiões, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, alertando a população para o iminente perigo.
Mohammad Deif, um comandante do Hamas, chamou o ataque de “o início de uma operação”, afirmando que este é “o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”.
Estado de alerta de guerra
Em resposta aos ataques, Israel declarou um “estado de alerta de guerra”. O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu anunciou na televisão estatal a operação “Espadas de Ferro” e a convocação de reservistas do exército. “Nós estamos em guerra. Vamos lutar com um poder que o inimigo ainda não conhece”, proclamou.
Até a manhã deste sábado, aproximadamente 2,2 mil foguetes foram disparados em direção ao território israelense.
Número de mortos em aumento
Até agora, há a confirmação de pelo menos 40 israelenses mortos e 740 feridos. Os números são esperados para aumentar nas próximas horas. Pelo menos uma pessoa foi morta em Gaza, devido aos ataques aéreos israelenses de retaliação, e cinco militantes do Hamas foram mortos dentro de Israel.
Os ataques marcam um aumento significativo nas tensões entre Israel e grupos militantes palestinos, e a situação continua em desenvolvimento.
