O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recentemente divulgou seu Diagnóstico Étnico Racial do Poder Judiciário, e os números são alarmantes. A pesquisa mostrou que, dos magistrados ativos, apenas 1,7% se identificam como pretos, enquanto 83,8% são brancos.
A questão das cotas
Apesar da implementação de políticas afirmativas, como as cotas étnico-raciais, os números mostram que ainda há muito a ser feito. Apenas 0,5% dos magistrados em atividade foram aprovados através de cotas raciais. Juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Karen Luise de Souza destaca a necessidade de “mais do que cotas” para abordar este problema.
Estatísticas estaduais
Os índices variam de estado para estado, com alguns conseguindo maior representatividade que outros. O Tribunal de Justiça do Amapá, por exemplo, possui 61% de magistrados negros. Em contrapartida, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, apenas 1,9% dos juízes são negros.