Mamute Yuka revela evidências de caça humana no Ártico há 39 mil anos

Mamute Yuka, encontrado na Sibéria, revela que humanos o caçaram há 39 mil anos, a evidência mais antiga no Ártico.

(Imagem: Gabriel Sérvio/Olhar Digital/ Criada por DALL-E)

O mamute Yuka, o mais bem preservado já descoberto, trouxe novas informações sobre a presença humana no Ártico. Através da análise de marcas em sua pele, pesquisadores determinaram que o animal foi abatido por humanos há aproximadamente 39.000 anos, representando a evidência mais antiga dessa interação.

Para investigar, os cientistas conduziram uma série de experimentos. Eles observaram que os cortes na pele de Yuka apresentavam características que diferem de ferimentos causados por animais, sugerindo que foram feitos por humanos. A pesquisa também se debruçou sobre a questão de quando essas incisões ocorreram.

Os pesquisadores realizaram cortes experimentais com lâminas de pedra e facas de metal, comparando-os com as marcas na pele de outro mamute antigo. A conclusão foi que os cortes foram feitos por ferramentas de pedra, e a preservação da pele indica que as incisões ocorreram próximo ao momento da morte do animal.

Yuka foi descoberta em 2010 no norte da Sibéria e tinha entre seis e nove anos quando faleceu. Seu corpo congelou após cair em um lago, o que permitiu sua preservação por quase 40 mil anos.