O Ministério da Educação (MEC) está investigando a divulgação não autorizada dos resultados provisórios do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que aconteceu por um curto período de tempo antes da conclusão da análise oficial. Esse incidente ocorreu na manhã do dia 30 de janeiro, quando os resultados, ainda não aprovados pelo ministério, foram expostos ao público por aproximadamente 25 minutos.
O Sisu, conhecido como o principal meio de acesso ao ensino superior público no Brasil, teve sua divulgação oficial de resultados adiada para o dia 31 de janeiro, em resposta à instabilidade detectada. Apesar desse contratempo, o MEC assegurou que o sistema permanece seguro e que os resultados finais divulgados não sofreram alterações.
Este ano, mais de 2 milhões de candidatos se inscreveram no Sisu, concorrendo a cerca de 264 mil vagas em cursos de graduação oferecidos por universidades públicas. Aqueles que não foram selecionados na chamada regular têm até o dia 7 de fevereiro para se inscrever na lista de espera.
O processo de seleção do Sisu é baseado nas notas obtidas pelos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), organizando-os conforme suas pontuações e as exigências específicas de cada curso. Neste ciclo, o MEC optou por realizar apenas uma rodada de seleção, diferente dos anos anteriores, em que eram feitas duas. Com isso, caberá às universidades decidirem a ordem de classificação dos candidatos para o preenchimento das vagas de cada semestre letivo.