Marcelo Gomes, um menino de seis anos, natural de Guarajuba, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, surpreende a todos com seu talento. Com um QI de 138 na Escala Wechsler de Inteligência, ele foi aceito na Intertel, uma sociedade internacional voltada para pessoas superdotadas.
Marcelinho, como é carinhosamente chamado, tem habilidades excepcionais desde muito jovem. Ele começou a falar aos seis meses de idade e já cursa o 4º ano do ensino fundamental, três anos mais novo do que seus colegas de classe. Aos dois anos, ele já lia placas e aos três anos foi matriculado no 1º ano do ensino fundamental na Escola Emanuel, em Guarajuba.
A Intertel, fundada em 1966, é uma sociedade exclusiva para pessoas com QI maior que 135 na Escala Wechsler de Inteligência. Apenas 1% da população mundial faz parte dessa minoria, e na Bahia há apenas dois membros inscritos – um deles é Marcelinho.
O menino, que é apaixonado por Star Wars, sonha em ser astronauta e já demonstra um grande interesse pelas estrelas e planetas. Seus pais, Tatiana e Marcelo Gomes, perceberam cedo a necessidade de proporcionar uma educação diferenciada para seu filho. Marcelo, o pai, deseja que o menino tenha acesso a uma educação especializada para crianças com QI alto, permitindo que ele aprimore suas habilidades e interaja com pessoas com habilidades semelhantes.
O Ministério da Educação (MEC) informou que está trabalhando na criação de um cadastro nacional para reunir informações sobre pessoas autistas, a fim de estabelecer políticas públicas que auxiliem no desenvolvimento dessas habilidades especiais. Ainda não há previsão de quando o projeto será implantado.