Meta remove restrições das contas de Trump no Facebook e Instagram

Ex-presidente Donald Trump tem suas contas no Facebook e Instagram liberadas pela Meta.

(Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

A Meta anunciou recentemente que retirou as limitações impostas às contas do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Facebook e Instagram. A decisão, divulgada na última sexta-feira (12), permite que Trump não esteja mais sujeito a penalidades adicionais por infrações às regras das plataformas.

Nick Clegg, presidente de Assuntos Globais da Meta, explicou a decisão em uma postagem no blog da empresa, afirmando que, ao considerar a responsabilidade de permitir a expressão política, a Meta acredita que o povo americano deve ter a oportunidade de ouvir os candidatos à presidência em igualdade de condições.

Antes dessa reavaliação, as contas de Trump poderiam ser completamente suspensas por infrações menores, uma regra que não era aplicada a outros usuários. Com a convenção Nacional Republicana se aproximando, o ex-presidente agora será tratado da mesma forma que todos os outros usuários nas plataformas da Meta.

As contas de Trump nas redes sociais da Meta foram suspensas após os eventos de 6 de janeiro de 2021, quando houve uma série de ataques ao Capitólio em Washington D.C. Na mesma época, o Twitter, agora rebatizado como X, também tomou medidas contra Trump por três tweets que foram classificados como incitamento à violência. Elon Musk, após adquirir o Twitter, conduziu uma enquete informal sobre a permissão de Trump voltar à plataforma, resultando no desbloqueio da conta poucos dias depois.

Em 2023, Trump foi autorizado a retornar ao Facebook e Instagram, mas ainda estava sujeito a uma “caixa de penalidades”, uma espécie de observação rigorosa que permitia a suspensão de sua conta por até dois anos em caso de novas violações. Desde 30 de junho, Trump tem postado regularmente no Facebook, compartilhando vídeos de seus comícios e críticas ao atual presidente Joe Biden, seu oponente nas eleições presidenciais de 2024.