A Microsoft está botando pra quebrar no combate às mudanças climáticas! A gigante da tecnologia anunciou um investimento pesado em tecnologia verde, com o objetivo de capturar milhões de toneladas de CO2 da atmosfera. Já pensou no impacto positivo disso?
A empresa fechou um acordo com a CO280, uma especialista em projetos de captura de carbono focados na indústria de papel e celulose. A Microsoft vai comprar 3,7 milhões de toneladas métricas em créditos de remoção de carbono. É muita coisa!
Esse acordo vai cobrir as emissões estimadas de 12 anos do primeiro projeto da CO280, que vai funcionar em uma fábrica na Costa do Golfo. A previsão é que comece a operar em 2028. Será que vai dar certo?
Essa iniciativa faz parte de um plano ambicioso da Microsoft: se tornar carbono-negativa até 2030. Isso significa que a empresa quer remover mais carbono da atmosfera do que ela própria emite. Um baita desafio!
Apesar de investir pesado em energia renovável, a Microsoft ainda gera muita emissão: foram 17,1 milhões de toneladas métricas em 2023. Para compensar, a empresa está apostando na compra de créditos e tecnologias de remoção de carbono. É uma forma de equilibrar a balança.
Como funciona o projeto da CO280?
O projeto é superinovador porque aproveita o processo industrial da fábrica. Sabe o dióxido de carbono liberado na queima de madeira? A CO280 vai capturar esse gás, que normalmente iria para a atmosfera.
E o melhor: como esse carbono foi absorvido pelas árvores durante a fotossíntese, a captura é considerada uma remoção real de carbono da atmosfera. É como fechar o ciclo!
A tecnologia será implementada em parceria com a SLB Capturi, uma união entre a SLB (antiga Schlumberger) e a Aker Carbon Capture. Elas vão usar um processo que usa aminas. O CO₂ capturado vai viajar por 64 km até um aquífero salino subterrâneo, onde será armazenado de forma permanente.
Dinheiro para as fábricas
Na primeira fase, a planta deve capturar 40% do carbono biogênico e 30% das emissões totais da fábrica. A CO280 já está planejando uma segunda fase para dobrar a capacidade de captura. Que legal, né?
O modelo de negócio é feito em conjunto com as fábricas, que ganham uma parte da grana com a venda dos créditos de carbono. Atualmente, eles são vendidos por cerca de 200 dólares por tonelada. Uma boa grana extra!
Além da Microsoft, a CO280 também vende créditos de remoção para a Frontier, um fundo formado por empresas como Stripe, Google, Meta e Shopify, que investem em tecnologias de remoção de carbono. É uma galera preocupada com o futuro do planeta!
A CO280 vai usar a tecnologia em uma fábrica de papel para remover milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera.