O Ministério da Saúde, em um comunicado divulgado na terça-feira (26), enfatizou a importância de evitar a automedicação e o uso de tratamentos caseiros para combater a dengue e a chikungunya. A orientação surge em resposta às práticas que podem não apenas ser ineficazes, mas também agravar o quadro clínico dos pacientes, elevando o risco de complicações graves, inclusive morte.
O alerta do órgão destaca especialmente os riscos associados ao uso indiscriminado de anti-inflamatórios, tais como aspirina, ibuprofeno e nimesulida, que estão ligados a um aumento no risco de hemorragias. Essa preocupação se estende também aos remédios caseiros, incluindo sucos e chás preparados a partir de ingredientes naturais como boldo, inhame, cana-de-açúcar e limão. A falta de respaldo científico quanto à eficácia desses métodos alternativos contra os sintomas da dengue foi um dos pontos sublinhados.
Para o manejo adequado da dengue e da chikungunya, o Ministério da Saúde reforça a importância de seguir recomendações baseadas em evidências médicas. Entre as diretrizes estão: garantir repouso adequado, manter uma hidratação eficiente, e o uso de dipirona ou paracetamol para controle de dor e febre, sempre sob orientação profissional. A instituição também aconselha a população a buscar assistência médica urgente diante de sinais de alarme, como sangramentos, e a não se automedicar, enfatizando a necessidade de reavaliação clínica conforme aconselhamento médico.