A mononucleose é frequentemente mencionada como “doença do beijo”, mas será que a transmissão ocorre apenas dessa forma? A equipe do Portal ChicoSabeTudo investigou a fundo e descobriu que há mais sobre essa doença do que se imagina.
Embora a mononucleose seja conhecida por ser transmitida pelo beijo, essa não é a única forma de contágio. O agente infeccioso, o vírus Epstein-Barr (EBV), se espalha através da saliva. Isso significa que a partilha de objetos comuns, como copos, talheres, garrafas e latas, também pode levar à infecção.
Adolescentes e adultos jovens são os mais afetados pela mononucleose, mas isso não exclui que pessoas de outras faixas etárias também possam ser infectadas. Entre os sintomas, encontramos cansaço, dor de garganta, febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor muscular e perda de apetite. Em casos mais severos, a doença pode evoluir para icterícia, inflamação do fígado e do baço, e até anemia.
O médico Aurélio Relíquias esclarece que a mononucleose não possui um tratamento específico.
“O tratamento farmacológico é voltado para o alívio dos sintomas, como dor e febre”, explica.
Ele também informa que, embora a maioria dos sintomas desapareça em algumas semanas, a fadiga pode se prolongar por meses. No entanto, a maioria das pessoas se recupera completamente e sem complicações.
A verdade sobre a mononucleose vai além do simples rótulo de “doença do beijo”. A conscientização sobre outras formas de transmissão é essencial para a prevenção e para cuidar da saúde de todos. Mantenha a higiene e evite compartilhar objetos pessoais para reduzir o risco de infecção.