Após a guerra, a infraestrutura da Ucrânia enfrenta sérios desafios. A empresa estoniana GScan está desenvolvendo uma tecnologia inovadora que utiliza partículas subatômicas chamadas múons para examinar estruturas, como prédios e pontes.
Os múons são gerados quando raios cósmicos interagem com a atmosfera terrestre e têm a capacidade de penetrar materiais sólidos, revelando fissuras e corrosão que podem não ser visíveis a olho nu. A GScan está em negociação com autoridades ucranianas para aplicar essa tecnologia na Ponte Paton, em Kiev, que já apresentava problemas antes do conflito.
O processo de análise pode durar até um mês e custar cerca de 125 mil dólares, mas é fundamental para identificar falhas estruturais antes que se tornem perigosas. A tecnologia já é utilizada em inspeções de veículos e reatores nucleares, sendo considerada segura e eficaz.
Os sensores especiais empregados na detecção dos múons conseguem mapear com precisão os danos internos das estruturas, oferecendo uma nova esperança para a reconstrução do país.