Álbuns completos e regravações de artistas como Djavan, Roberto Carlos, Gal Costa, Maria Bethânia e John Lennon foram retirados do Spotify recentemente, alterando significativamente a disponibilidade de músicas de MPB e carreira solo do cantor britânico na plataforma. Os usuários do serviço de streaming perceberam a mudança após a falta de comunicação prévia da empresa, expressando suas frustrações nas redes sociais. Entre os álbuns afetados, destaca-se “Luz”, de Djavan, que inclui colaboração com Stevie Wonder, e os primeiros dois álbuns da carreira solo de John Lennon, que foram completamente removidos.
O fenômeno notado abarca uma gama diversa de obras, desde discos icônicos dos anos 1980 e 1990 de Roberto Carlos, mantendo apenas os de décadas anteriores, até regravações de outros renomados artistas brasileiros como Gal Costa e Maria Bethânia, cujo álbum dedicado a canções de Roberto Carlos teve sua disponibilidade severamente reduzida. A medida pegou de surpresa tanto os fãs quanto observadores do mercado musical digital, fazendo surgir debates sobre os potenciais efeitos no consumo de música online e possíveis apelos para o retorno à mídia física.
Reações dos usuários não demoraram a se manifestar, com postagens em redes sociais expressando tanto descontentamento quanto humor diante da situação, buscando esclarecimentos do Spotify sobre os motivos dessas remoções. A incerteza acerca das razões específicas para cada artista e a ausência de uma declaração oficial por parte da plataforma deixam aberto o campo para questionamentos sobre as dinâmicas de licenciamento e acordos de direitos autorais que regem a disponibilidade de conteúdo em serviços de streaming.
Até o momento, o Spotify não forneceu uma resposta oficial que esclareça as circunstâncias ou os critérios adotados para a retirada dessas músicas do catálogo, deixando a comunidade de usuários e os próprios artistas em busca de respostas.
