Imagens recentemente divulgadas pela NASA revelam um novo mapa que mostra as concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera da Terra entre janeiro e março de 2020. Este mapa foi gerado utilizando o modelo Goddard Earth Observing System (GEOS), conhecido por sua alta resolução, que possibilita simular fenômenos atmosféricos com uma precisão superior a 100 vezes em comparação aos modelos convencionais.
O estudo destacou que as principais fontes de emissões de CO2 variam conforme a região. Na China, Estados Unidos e Sul da Ásia, as usinas de energia, indústrias e veículos, como carros e caminhões, são os principais responsáveis. Por outro lado, na África e na América do Sul, as emissões estão fortemente ligadas a incêndios florestais relacionados ao manejo da terra, queimadas agrícolas e desmatamento, além da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.
As concentrações de CO2 na atmosfera global aumentaram significativamente, subindo de 278 partes por milhão em 1750 para 427 partes por milhão em maio de 2023. Embora o CO2 não afete diretamente a qualidade do ar, seu acúmulo tem um impacto direto no efeito estufa, contribuindo para o aumento acelerado das temperaturas na Terra.
Lesley Ott, uma das cientistas climáticas da NASA, comentou sobre a importância de entender as origens do carbono e seu impacto sobre o planeta, enfatizando como as diversas emissões estão interconectadas por diferentes padrões climáticos.