Localizada entre os pulmões e o coração, a glândula timo foi vista como um órgão sem utilidade na vida adulta, com a remoção sendo uma prática comum em casos de doenças autoimunes ou câncer de timo. No entanto, um estudo recente, conduzido por especialistas da Universidade de Harvard e publicado na prestigiada revista The New England Journal of Medicine, sugere que essa visão pode estar equivocada.
A pesquisa analisou mais de 6.000 indivíduos, constatando que aqueles que tiveram o timo removido tinham o dobro de chances de falecer em um intervalo de cinco anos em comparação com os que mantiveram o órgão. Além disso, esses pacientes apresentaram um aumento significativo no desenvolvimento de câncer, frequentemente em formas mais agressivas.
Os pesquisadores recomendam que a preservação do timo seja priorizada sempre que possível, dada sua aparente importância na imunidade.