Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma abordagem acessível para remover micro e nanoplásticos da água, um problema crescente em todo o mundo. Esses poluentes, que medem até um milímetro, estão presentes em ambientes diversos como solo, água e ar.
O desafio aumenta com os nanoplásticos, que são mil vezes menores e invisíveis a olho nu, podendo penetrar nas barreiras biológicas e afetar órgãos humanos. Para enfrentar essa questão, os cientistas utilizaram nanopartículas magnéticas feitas a partir da dopamina, um neurotransmissor do cérebro, que se ligam aos plásticos, permitindo sua remoção por meio de um ímã.
Além disso, a pesquisa, que recebeu apoio da FAPESP, inclui métodos para degradar esses poluentes, utilizando enzimas como a lipase, que transforma plásticos em moléculas menores, facilitando sua reutilização.