Novas regras do Pix entram em vigor em novembro para fortalecer segurança financeira

Banco Central implementa novas regras de segurança no Pix a partir de novembro para evitar fraudes.

(Imagem: Photo For Everything / Shutterstock.com)

O Banco Central (BC) anunciou a implementação de novas regras de segurança para o sistema de pagamentos Pix, com início em 1º de novembro. As alterações visam aumentar a proteção dos usuários e reduzir a ocorrência de fraudes, um problema crescente no setor financeiro.

A partir dessa data, transferências realizadas por dispositivos não cadastrados terão limites mais restritos. As transações estarão limitadas a R$ 200 por operação, com um teto diário de R$ 1.000. Para movimentações que excedam esse valor, os dispositivos precisarão ser cadastrados junto à instituição financeira.

Os dispositivos já utilizados para transações no passado não serão afetados por essas novas regras. O Banco Central acredita que essas medidas são essenciais para prevenir fraudes e garantir a segurança das informações dos usuários. As mudanças foram discutidas com especialistas e visam aprimorar a integridade do sistema.

De acordo com Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, essas alterações fazem parte de um esforço contínuo para proporcionar um ambiente mais seguro e eficiente para o uso do Pix.

Novas exigências para instituições financeiras

  • As instituições financeiras devem implementar soluções de gerenciamento de risco utilizando informações de segurança do BC.
  • Devem oferecer informações acessíveis aos clientes sobre como evitar fraudes.
  • É necessário realizar verificações regulares para identificar fraudes.
  • Clientes considerados de risco poderão ter tratamento diferenciado, que pode incluir limites mais rigorosos ou até o encerramento de contas.

Futuro do Pix: chegada do Pix automático

Outra inovação é a criação do Pix automático, que funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes. Esse recurso permite que os clientes gerenciem pagamentos de contas, como água e luz, estabelecendo limites e podendo cancelar autorizações a qualquer momento. A implementação desse sistema foi adiada para 16 de junho de 2025 e será gratuito, desde que haja autorização prévia do usuário.

Com essas inovações, o Banco Central reafirma seu compromisso em garantir um sistema de pagamentos mais seguro e competitivo entre as instituições financeiras.