Permanecer solteiro pode representar um risco significativo para a saúde cardíaca, de acordo com um estudo recente da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. A pesquisa, apresentada em um congresso mundial de cardiologia, revela que homens solteiros possuem o dobro de chances de morrer dentro de cinco anos após um diagnóstico de insuficiência cardíaca em comparação com aqueles que estão em um relacionamento.
O especialista em relacionamentos Caio Bittencourt, da plataforma MeuPatrocínio, explica que a manutenção de um relacionamento saudável pode ter efeitos positivos na saúde geral. “Quando estamos em uma relação feliz e funcional, todos os outros aspectos da vida tendem a melhorar. Ter ao lado uma parceira que se cuida e cuida de você é fundamental para a saúde física e psicológica”, comenta Bittencourt.
O estudo analisou dados de uma ampla pesquisa sobre aterosclerose, uma doença arterial coronariana causada pelo acúmulo de placas nas artérias que fornecem sangue ao coração. Foram envolvidos 6.800 adultos norte-americanos e 6.500 homens brasileiros, todos com idades entre 40 e 62 anos.
Os resultados mostraram que os homens solteiros têm aproximadamente 2,2 vezes mais chances de morrer do que aqueles em relacionamentos. Entre os principais fatores estão o isolamento social, hábitos alimentares desregulados devido a uma vida social mais ativa e a falta de suporte no cuidado diário, destacando a ausência de uma companhia constante.
Para garantir que os resultados fossem precisos, os pesquisadores ajustaram os dados para excluir variáveis como idade e estado mental, já que pessoas mais velhas têm uma taxa de mortalidade naturalmente mais alta, e a depressão pode impactar significativamente a sobrevivência à insuficiência cardíaca.
Bittencourt também destacou o estilo de vida Sugar, que promove relações baseadas em comunicação transparente e apoio mútuo, como uma forma de combater a solidão e melhorar o bem-estar geral. “Os relacionamentos Sugar não são apenas sobre benefícios financeiros, mas também sobre se sentir bem emocional e fisicamente. Esse tipo de relação permite que a convivência seja leve, sem pressão e sem joguinhos de imaturidade, o que contribui para um foco maior nas responsabilidades profissionais e no cuidado com a saúde”, conclui.