Novo estudo sugere que a energia escura pode não existir

Pesquisadores neozelandeses questionam a existência da energia escura em novo estudo sobre a expansão do Universo.

Imagem: Dark Energy Survey/DOE/FNAL/DECam/CTIO/NOIRLab/NSF/AURA

Pesquisadores da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, lançaram um estudo que desafia a noção de energia escura, uma das maiores incógnitas da cosmologia. Tradicionalmente, os cientistas têm utilizado este conceito para explicar a expansão uniforme do Universo, uma premissa que sempre apresentou falhas.

Publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society Letters, o estudo propõe uma nova análise que, através de observações mais refinadas de supernovas, indica que a expansão do cosmos é mais complexa e variável do que se pensava. Essa nova abordagem é fundamentada no modelo de expansão conhecido como “paisagem temporal”, que não requer a energia escura como explicação.