A partir de janeiro de 2025, o novo salário mínimo de R$ 1.518 entra em vigor, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor atual de R$ 1.412. O reajuste, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, altera não apenas o piso nacional, mas também impacta benefícios como aposentadorias, seguro-desemprego, abono salarial e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O governo estima economizar R$ 15,3 bilhões em dois anos com a mudança, que atinge diretamente 53 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores, servidores públicos e beneficiários do INSS. Atualmente, 70% dos aposentados e pensionistas recebem o piso salarial.
Entre as mudanças destacadas, o INSS terá ajustes menores para quem recebe acima do mínimo, seguindo o INPC. Já o abono do PIS/Pasep reduz gradualmente o limite de renda para elegibilidade, chegando a 1,5 salário mínimo no futuro.
Além disso, o Cadastro Único (CadÚnico) e as indenizações judiciais sofrerão alterações nos limites calculados com base no novo piso. Microempreendedores Individuais (MEIs) também terão aumento na contribuição mínima, de R$ 70,60 para R$ 75,90.