Pesquisadores na Alemanha desenvolveram algoritmos de inteligência artificial capazes de distinguir aromas de whiskies, revelando a origem das bebidas. O estudo, publicado na revista Communications Chemistry, utilizou dois algoritmos: OWSum, que analisa odores moleculares, e CNN, uma rede neural que organiza dados complexos.
O Dr. Andreas Grasskamp, do Instituto Fraunhofer, enfatizou que a IA não busca substituir o olfato humano, mas sim aprimorar a eficiência e a consistência na avaliação. Com uma taxa de acerto de 90%, a IA foi capaz de identificar a origem de whiskies a partir de 16 amostras, incluindo marcas conhecidas como Talisker e Glenmorangie.
Os algoritmos foram treinados com descrições de sabores fornecidas por especialistas, permitindo identificar a origem do whisky com alta precisão. Por exemplo, o OWSum detectou whiskies americanos e escoceses com precisão superior a 90%, demonstrando uma consistência superior em comparação a especialistas humanos.
Os pesquisadores também destacaram que essa tecnologia pode ajudar na identificação de bebidas falsificadas e na análise de outros tipos de bebidas, como vinhos.