Astrônomos estão desafiando a ideia de que nosso universo é o mais adequado para a vida inteligente. Inspirados pela Equação de Drake, que tenta estimar a quantidade de vida inteligente no espaço, esses cientistas desenvolveram um modelo que explora a formação de vida em universos alternativos, considerando especialmente a energia escura.
Este conceito refere-se a uma forma de energia ainda não confirmada que causa a expansão acelerada do universo. Na realidade, a eficiência de conversão de matéria em estrelas no nosso universo é de aproximadamente 23%, o que é considerado bom. Porém, o novo modelo indica que, em universos com densidades de energia escura superiores, essa taxa poderia chegar a 27%, favorecendo a formação de estrelas e, consequentemente, a vida.
Os resultados foram divulgados na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.