Já imaginou uma fronteira escondida, um limite quase invisível que guarda segredos do nosso Sistema Solar? Pois ela existe! É a Nuvem de Oort, uma estrutura misteriosa que intriga cientistas e nos faz questionar sobre a origem dos planetas.
A Nuvem de Oort é tipo um “depósito” gigante de corpos gelados, um aglomerado de trilhões de pedacinhos de gelo orbitando o Sol a distâncias extremas. Tão longe que demoraria anos-luz para chegar lá! Ela marca o limite entre o nosso Sistema Solar e o vasto espaço interestelar.
Mas, afinal, como essa nuvem surgiu? A teoria mais aceita é que ela se formou com restos de poeira e pequenos planetas que foram “jogados” para fora durante a formação dos planetas gigantes. Imagine uma bagunça cósmica que sobrou e foi parar lá longe!
Essa nuvem recebeu o nome do astrônomo Jan Oort, que propôs sua existência em 1950. Ele estava tentando entender de onde vinham os cometas de longo período, aqueles que surgem do nada em órbitas super extensas. A Nuvem de Oort é dividida em duas partes: uma região externa esférica e uma parte interna mais “achatada”, conhecida como Nuvem de Hills.
Apesar de nunca termos chegado lá, a Nuvem de Oort é super importante para entendermos como o Sistema Solar se formou e evoluiu. Ela é como uma cápsula do tempo, guardando pistas valiosas sobre o material que deu origem aos planetas. A Voyager 1, por exemplo, ainda vai levar uns 300 anos para alcançar a Nuvem de Oort.