A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que a mpox foi novamente classificada como uma emergência em saúde pública de importância internacional, uma medida que já havia sido adotada entre 2022 e 2023 devido ao aumento significativo de casos, especialmente na África. De acordo com o Ministério da Saúde, essa classificação indica uma situação que requer ações urgentes para prevenir e controlar riscos à saúde pública.
Embora a mpox tenha sido reinstaurada nessa categoria, a OMS esclareceu que a doença não se qualifica como uma pandemia. A recente identificação de uma nova cepa do vírus na República Democrática do Congo, que já se espalhou para dez outros países, levanta preocupações, especialmente considerando que mais de 530 mortes foram registradas no Congo devido a essa enfermidade.
É importante destacar que essa é a oitava vez nos últimos 15 anos que a OMS declara tal emergência. Entre os eventos anteriores, a Covid-19, a gripe H1N1, e surtos de ebola também foram destacados. A entidade está alertando países sobre a necessidade de intensificar as medidas de segurança para evitar a propagação da mpox.
No Brasil, até o momento, foram confirmados aproximadamente 700 casos da doença, sem registros de óbitos. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o país está preparado para realizar testes diagnósticos e vacinas contra a mpox. O governo tem monitorado a situação e pretende estabelecer um comitê com a Anvisa e secretários de Saúde para gerenciar a situação.
Em resumo, as autoridades enfatizam a importância de cautela, especialmente em relação a viagens internacionais e ao contato com pessoas que retornaram de regiões onde a mpox é mais prevalente.