Alerta global: cresce o número de bactérias resistentes a antibióticos
As autoridades de saúde estão cada vez mais preocupadas com o crescimento no número de bactérias que não respondem aos tratamentos usuais com antibióticos. Diante dessa preocupação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma lista identificando 15 bactérias como ameaças sérias à saúde global.
As categorias de ameaça
A OMS classifica essas bactérias em três níveis de prioridade: média, alta e crítica. Entre as mais alarmantes, na categoria ‘crítica’, encontram-se quatro perigosos patógenos:
- Acinetobacter baumannii
- Mycobacterium tuberculosis
- Dois tipos de enterobactérias que são resistentes aos tratamentos com importantes classes de antibióticos como carbapenem e cefalosporina.
Essas bactérias são consideradas extremamente perigosas por sua habilidade de resistir a tratamentos e de transmitir essa resistência a outras bactérias.
Bactérias de alta prioridade
Na lista de alta prioridade, encontram-se bactérias como a Salmonela e a Shigella, comum nos países em desenvolvimento, assim como outras que frequentemente causam infecções hospitalares, como a Pseudomonas aeruginosa e a Staphylococcus aureus.
Adicionalmente, o surgimento de infecções persistentes e múltiplas resistências aos antibióticos atuais coloca novos desafios para os sistemas de saúde global. A necessidade de mais pesquisas e intervenções de saúde pública se faz cada vez mais urgente para enfrentar essas ameaças, segundo enfatiza a OMS.
Essas descobertas são fundamentais para a conscientização sobre o uso responsável de antibióticos e a importância do desenvolvimento de novas soluções terapêuticas. A responsabilidade é compartilhada entre governos, instituições de saúde e indivíduos na luta contra as bactérias resistentes.