Descoberta acidentalmente na Escócia em 1887, a Pedra de Cochno, datada de cerca de 3.000 a.C., revelou ser um impressionante painel de arte rupestre com taça e anel, conforme estudos da Universidade de Glasgow. A relevância do artefato despertou grande interesse, mas também atraiu práticas de vandalismo que ameaçavam sua integridade.
Em 1965, arqueólogos decidiram reenterrar a pedra para evitar danos, garantindo assim a preservação do conteúdo artístico milenar. Em 2016, o arqueólogo Kenneth Brophy, da Universidade de Glasgow, desenterrou a pedra para criar um modelo 3D que permitisse um estudo mais detalhado, mas logo em seguida, a relutante relíquia voltou a ser sepultada.
O episódio reforçou a urgência em proteger o patrimônio histórico, demonstrando os desafios e medidas extremas adotadas para preservar a arte rupestre. O caso da Pedra de Cochno permanece um exemplo da necessidade de se resguardar tradições culturais e artísticas em meio a pressões contemporâneas.