Engenheiros inspirados na natureza desenvolveram pés de silicone que imitavam os cascos dos alces, facilitando a locomoção de robôs em terrenos lamacentos. Os testes realizados com um robô de quatro patas demonstraram que o novo sistema reduziu o afundamento na lama e o uso de energia em cerca de 70%.
Os pesquisadores, da Universidade de Tecnologia de Tallinn, na Estônia, contaram com a colaboração de caçadores para obter as patas de alce necessárias ao estudo. Essa parceria permitiu a análise detalhada das características dos cascos, como a expansão ao afundar, que aumentava a área de contato com o solo.
A descoberta, publicada na revista Bioinspiration and Biomimetics, abriu novas possibilidades para a aplicação da robótica em missões externas, como busca e resgate e plantio de árvores, superando desafios enfrentados por robôs em áreas naturais como pântanos e florestas.