A repercussão de uma norma da Receita Federal provocou a maior queda nas transações via Pix desde 2020. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, foram realizadas 1,25 bilhão de operações, uma redução de 10,9% em comparação ao mesmo período do mês anterior.
A Receita Federal esclareceu que a norma não altera regras do Pix, mas amplia a obrigatoriedade de reporte de movimentações financeiras por instituições, o que já é praticado há 20 anos. A norma exige o registro de valores acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas, sem detalhar destinatários ou motivos das transferências.
Embora tenha registrado queda, o Pix continua liderando o mercado de pagamentos no Brasil, somando quase 6 bilhões de operações em 2024, com movimentações financeiras que alcançaram R$ 2,5 trilhões.