ChatGPT e a explosão de imagens estilo Ghibli que agitaram a internet
As redes sociais foram bombardeadas esta semana por uma nova tendência tecnológica que mistura inteligência artificial e arte japonesa. Imagens geradas pelo ChatGPT no estilo do Studio Ghibli viralizaram rapidamente, levando o CEO da OpenAI, Sam Altman, a comentar que “nossas GPUs estão derretendo” de tanto processamento.
A trend não parou por aí. Rapidamente, a geração de imagens Ghibli ultrapassou os limites da simples diversão digital e mergulhou em discussões complexas. Artistas e especialistas começaram a levantar questões sobre direitos autorais, questionando se essa prática desrespeita o trabalho criativo original.
Quando a política entra na brincadeira
O debate ganhou novos contornos quando a página da Casa Branca entrou na onda. Usando o filtro Ghibli, compartilharam uma imagem controversa de uma imigrante sendo detida, misturando estética fofa com uma narrativa política sensível. A repórter Adi Robertson, do The Verge, observou que a tendência já nasceu intrinsecamente política.
A visão de Miyazaki sobre inteligência artificial
Um detalhe curioso é que Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, é reconhecidamente contra o uso de inteligência artificial na criação artística. Em um documentário de 2016, ele chegou a classificar animações feitas por IA como um “insulto à vida”.
Especialistas como Brian Merchant veem essa tendência como um movimento de poder tecnológico. Nas entrelinhas, a mensagem parece ser: “Podemos usar sua arte, goste ou não”. Uma declaração que levanta sérias reflexões sobre propriedade intelectual na era digital.
O fenômeno por trás dos memes
- Imagens geradas por IA no estilo Ghibli conquistaram as redes
- Debates sobre direitos autorais ganharam força
- Conexões políticas surpreenderam observadores
A tendência Ghibli no ChatGPT mostrou que, além de divertida, a inteligência artificial pode provocar discussões profundas sobre criatividade, ética e poder nas redes sociais.