Por que médicos não usam mais o termo dengue hemorrágica

Brasil enfrenta pior surto de dengue em 2024, acentuando a necessidade de prevenção e identificação correta dos sintomas.

dengue

A batalha contra o mosquito Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele têm uma longa história no Brasil. Desde o século XIX, enfrentamos desafios para controlar este inseto e as epidemias associadas, como a dengue. A primeira grande epidemia dessa doença ocorreu em 1986, apesar de termos conseguido eliminar o mosquito em 1955, que subsequente retornou devido à redução das medidas de controle.

Uma questão de nomenclatura

Nas primeiras décadas do século XXI, a expressão “dengue hemorrágica” era comum nos meios de comunicação e ainda hoje é usada por muitos de nós ao descrever a forma mais perigosa da doença. Porém, descobri recentemente que especialistas já não usam mais esse termo.

A nomenclatura mudou e agora ela é categorizada como “dengue grave”. Isso porque o termo anterior não abrangia as várias complicações graves que podem surgir dessa doença. A classificação passa a ser crucial para entender a seriedade e os cuidados necessários para diferentes estágios da enfermidade.

Quanto aos sintomas, eles podem variar significativamente. No caso da dengue comum, os sinais incluem febre alta, de repente, entre 39ºC e 40ºC. Já a dengue grave pode apresentar sintomas mais severos, o que exige atenção redobrada e busca por auxílio médico imediato.

Como prevenir a dengue

Apesar da existência de uma vacina, a prevenção ainda é a ferramenta mais eficaz contra a dengue. E muito disso depende de ações simples que podemos realizar em nosso dia a dia para evitar a proliferação do Aedes aegypti, como não acumular água parada e manter os ambientes limpos e seguros.

Para informações mais detalhadas sobre como combater eficazmente a dengue e entender sobre o progresso das campanhas de saúde contra essa doença, recursos adicionais estão disponíveis para consulta.

Lembrar-se da importância dessas pequenas ações é essencial, não só para proteger a si mesmo, mas também suas comunidades e cidades contra essa doença que continua a ser um desafio em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil.