O Programa Jovem Aprendiz registrou um aumento de 5,3% no número de inscritos no Brasil, contabilizando 71.956 jovens entre janeiro e agosto de 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse crescimento, comparado aos 68.314 registros do mesmo período do ano passado, demonstra o impacto da iniciativa entre os jovens.
Criado pela Lei 10.097/00, conhecida como Lei da Aprendizagem, o programa busca promover a inserção de jovens entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho, assegurando que eles estudem enquanto se desenvolvem em atividades profissionais. A legislação também estabelece condições específicas para as empresas que aderem ao programa, como a reserva de 5% a 15% das vagas para aprendizes em organizações de médio e grande porte.
A estudante Rayna Gabrielle, uma das inscritas no programa, destaca a busca por independência financeira como um dos principais atrativos. “Decidi me inscrever no Programa Jovem Aprendiz principalmente pela busca de independência financeira. Conforme a gente vai crescendo, surge a vontade de ter nossas próprias coisas e conquistar mais autonomia. Eu vi no programa uma oportunidade de adquirir experiências que vão muito além do aspecto financeiro”, afirma Rayna.
O programa também estipula critérios importantes para os jovens inscritos: devem ter entre 14 e 24 anos, exceto pessoas com deficiência, precisam estar cursando ou ter concluído o ensino fundamental ou médio e frequentar cursos técnicos vinculados à atividade desempenhada na empresa. Eles ainda têm direito a carteira assinada, salário mínimo, FGTS, vale-transporte, férias e 13º salário.
Para Rayna, os desafios iniciais na adaptação à rotina foram superados pelos benefícios. “Aprendi a administrar melhor meu tempo, a lidar com diferentes pessoas e, claro, ter o seu próprio dinheiro, o que é uma das melhores coisas. É uma sensação incrível poder conquistar minhas próprias coisas com o fruto do meu trabalho.”