O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que, em 2023, 46% da população da Bahia vivia abaixo da linha da pobreza, o equivalente a 6,9 milhões de pessoas. Este foi o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. A linha da pobreza considera indivíduos com renda domiciliar per capita mensal inferior a R$ 667.
Comparado a 2022, houve redução de 600 mil pessoas nessa condição, mas a Bahia permaneceu como o segundo estado com maior número absoluto de pessoas pobres, atrás apenas de São Paulo, com 7,8 milhões. Proporcionalmente, a Bahia ocupa a sétima posição nacional, subindo uma posição em relação ao ano anterior.
A extrema pobreza também diminuiu, com queda de 26% em 2023. Ainda assim, o estado registrou o maior número absoluto de pessoas extremamente pobres, 1,3 milhão (8,8% da população). A extrema pobreza é definida como rendimento domiciliar per capita mensal abaixo de R$ 210.
Na capital, Salvador, houve uma redução de 42,9% no número de pessoas em extrema pobreza, que agora totalizam 185 mil (6,3% da população). Com isso, Salvador ocupa o terceiro lugar em números absolutos e o quinto em proporção entre as capitais.
Regiões como o Vale do Rio São Francisco (56,8% de pobreza e 13,8% de extrema pobreza) e o oeste baiano (54,4% de pobreza e 12,3% de extrema pobreza) foram identificadas com os índices mais altos no estado.