O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira (25) uma resolução demandando um “cessar-fogo imediato” na Faixa de Gaza. A medida, proposta de forma coletiva pelos 10 membros não permanentes do conselho, incluindo Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça, obteve uma ampla aceitação, com 14 dos 15 países votando a favor.
O único país que se absteve de votar foi os Estados Unidos, marcando um momento de isolamento diante da quase unânime demanda por paz. Os votos favoráveis incluíram nações de diferentes continentes e espectros políticos, como França, Rússia, China e Reino Unido, mostrando um raro momento de consenso global.
A resolução não somente pede o fim imediato das hostilidades mas também a libertação incondicional e imediata de todos os reféns retidos pelo Hamas. Este pedido vem após uma semana de tensões intensificadas, onde esforços anteriores, incluindo uma proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, foram vetados pela Rússia e pela China, escalando ainda mais a situação.
Este desenvolvimento segue uma série de vetos e disputas no Conselho de Segurança, que até agora havia visto os Estados Unidos rejeitando propostas anteriores por argumentar que Israel tem o direito de se defender, especialmente após os eventos de 7 de outubro, quando o Hamas liderou um ataque.