Rhaenyra Targaryen: a herdeira que desafiou o Trono de Ferro em Westeros

Rhaenyra Targaryen, herdeira do trono, enfrentou uma guerra civil brutal em Westeros e sua história ilustra os altos custos do poder.

Rhaenyra Targaryen (Imagem: Divulgação / Max)

Rhaenyra Targaryen, uma das figuras mais proeminentes da história da Casa Targaryen, é o foco central da nova série “House of the Dragon”, da Max, que se tornou um sucesso entre os fãs desde seu lançamento. A série é baseada na obra “Fogo & Sangue”, de George R.R. Martin, que narra a tumultuada saga dos Targaryen, com Rhaenyra como uma protagonista marcante.

Nascida em 97 d.C., Rhaenyra era a única filha do Rei Viserys I e de sua primeira esposa, Aemma Arryn. Desde a infância, ela esteve imersa em intrigas políticas e foi nomeada herdeira legítima do trono, sendo reconhecida como “A Princesa Que Foi Prometida”. Sua beleza e astúcia a tornaram uma figura admirada tanto na corte quanto entre o povo, especialmente por suas características típicas da linhagem Targaryen.

A vida de Rhaenyra, no entanto, foi repleta de desafios, começando com a perda de sua mãe durante o parto. À medida que crescia, ela se tornava cada vez mais envolvida nas questões políticas do reino, acompanhando seu pai em reuniões de estado. Sua designação como herdeira provocou controvérsias em uma sociedade que favorecia a sucessão masculina, mas Viserys defendeu sua escolha.

A história de Rhaenyra é marcada pela Dança dos Dragões, uma violenta guerra civil que se desenrolou após a morte de Viserys I. Seu meio-irmão, Aegon II, desafiou sua reivindicação ao trono, apoiado por uma aliança poderosa. O conflito resultou em caos nos Sete Reinos, com famílias sendo dizimadas e dragões sendo usados em batalha.

Rhaenyra estabeleceu sua base em Pedra do Dragão, onde reuniu aliados e se preparou para o confronto. Ela teve cinco filhos, frutos de dois casamentos: o primeiro com Laenor Velaryon, com quem teve Jacaerys, Lucerys e Joffrey, e o segundo com Daemon Targaryen, gerando Aegon e Viserys. O papel de seus filhos nas campanhas militares foi crucial, embora ambos os filhos mais velhos enfrentassem destinos trágicos.

Após uma série de batalhas, Rhaenyra conseguiu ocupar Porto Real e se sentar no Trono de Ferro, mas sua vitória foi efêmera. Ela foi traída por aliados e capturada por Aegon II, culminando em sua execução pública, onde foi alimentada ao dragão Sunfyre. Este ato de brutalidade não trouxe a paz esperada, e a resistência contra Aegon II continuou, com seus filhos lutando pelo legado da mãe.

O filho Aegon III, com Daemon, eventualmente ascendeu ao trono, marcando um novo capítulo para a Casa Targaryen. A história de Rhaenyra, conhecida como a “Rainha Que Nunca Foi”, continua a reverberar, refletindo sobre os custos do poder e as dinâmicas familiares. Sua trajetória ilustra as complexidades das disputas dinásticas em Westeros, destacando a fragilidade dos sonhos de grandeza em meio à guerra.