Robô humanoide H1 realiza salto mortal sem ajuda hidráulica

Robô humanoide H1 da Unitree surpreende com salto mortal para trás e rapidez sem precedentes, prometendo revolucionar o futuro.

robô

A inovação no mundo dos robôs acaba de alcançar um novo marco com a criação do H1, fabricado pela Unitree, uma empresa originária da China. Este robô humanoide não é apenas um para mostrar em competições ou feiras científicas, mas representa um avanço significativo na robótica por conseguir efetuar um salto mortal para trás totalmente em pé e, o que é mais impressionante, sem a necessidade de um sistema hidráulico para impulsionar seu movimento.

Como foi possível?

A resposta para essa proeza tecnológica está na aplicação de uma técnica conhecida como simulação de aprendizado por reforço. Por meio dela, o H1 pode aprimorar seus movimentos até conseguir executar o salto com precisão. Embora a capacidade de realizar um salto mortal para trás possa parecer um truque de festa, em comparação a outras habilidades mais pragmáticas, a façanha abre portas para um entendimento mais profundo de como robôs bípedes podem mover-se e interagir com o ambiente de maneiras antes inimagináveis.

Além do seu talento para acrobacias aéreas, o H1 se destaca em outras áreas também, sendo considerado o robô humanoide mais rápido do mundo. Com capacidade de atingir velocidades impressionantes de até 3,3 metros por segundo, demonstra habilidades adicionais como subir escadas e realizar saltos estacionários, o que o diferencia ainda mais no campo da robótica.

Preço e disponibilidade

Embora a tecnologia por trás do H1 seja altamente avançada, o preço estimado para aquisição deste robô inovador está fixado em torno dos US$ 90 mil, aproximadamente R$ 450 mil. Contudo, os interessados deverão exercitar a paciência, pois especula-se que o H1 só chegará ao mercado em até uma década, de acordo com informações divulgadas pelo New Atlas.

Um vídeo disponibilizado pela Unitree permite a todos testemunhar o salto mortal do H1, um feito que não apenas desafia a gravidade mas também as expectativas sobre o que os robôs humanoides são capazes de fazer hoje e o que poderão realizar no futuro. Diferenciando-se dos robôs da Boston Dynamics, como o Atlas, que também realizam acrobacias mas dependem de sistemas hidráulicos, o H1 prova que há mais uma maneira de se alcançar o céu.